A Rádio Renascença fez recentemente uma reportagem sobre a Aldeia da Luz, um balanço entre o passado e o presente, uma reflexão sobre o que era a antiga aldeia, as suas gentes, os seus costumes, os seus modos de viver e o presente, as gentes de agora, as expetativas e os receios. Foi uma reportagem bem construída mas que deixa no ar um sentimento nostálgico, de morte anunciada. Afinal a Aldeia da Luz, depois de tanta transformação, de tanto investimento feito, de tanto dinheiro gasto, deveria ser uma aldeia mais desenvolvida, é certo. Em contrapartida, não deixa de ser aquilo que é, uma aldeia do interior do país, longe dos centros urbanos,que oferece (ainda) poucas hipóteses de emprego mas que beneficia de uma posição bela e singular junto ao maior lago da Europa. Esta localização poderá, quiçá, no futuro, como se previa já se ter desenvolvido no passado, ser o ponto de viragem na economia e na fixação de pessoas. Quem aqui reside, conhece bem o esforço, empreendido por muitos, para contrariar esta tendência e não é que algumas vezes já se vai vendo... um despertar do progresso nas iniciativas de alguns pioneiros em diversas áreas. Com a mudança, como sabemos, não vieram apenas coisas más, vieram também uma série de infraestruturas novas, uma nova logística, habitações novas que ofereceram, em geral, aos seus moradores mais e melhores condições de vida.
Recordando um pensamento de Bernard Shaw, para deixar aqui um sentimento de esperança, que afinal é o que nos leva a ter vontade de lutar, de ter ideias novas e desenvolver projetos inovadores.
O progresso é impossível sem mudança. Para ver a reportagem, clique
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